Vamos falar sobre essa estratégia simples de marketing de conteúdo. Primeira coisa que você tem que entender é o seguinte. Você pode está perdendo muito tempo. E por que?
É muito comum alguém quando começa a pensar em usar as redes sociais como estratégia de marketing, começar atacando para todo lado. Por que isso acontece?
Porque você vai ver alguém que é especialista em Instagram dizendo que você tem que estar lá no Instagram. O outro que fala de YouTube diz que é para você estar no YouTube. O outro que fala de LinkedIn disse que você vai ganhar dinheiro lá no LinkedIn. E outro fala que é pra fazer Stories. O outro fala que é para você estar no IGTV. E aí você fica DOIDO! Você fica sem saber para onde ir. É nesse momento que você perde muito tempo.
Primeira coisa de tudo é que não tem jeito, você vai ter que produzir conteúdo.
“Ah, Bruno, eu sou muito tímido”.
Então produz texto, faz podcast, mas você tem que estar produzindo conteúdo o tempo todo.
Lembre que, assim como dentro de um fio passa energia elétrica. Assim como num cano de água, a conexão entre um ponto e outro se faz através da água, aqui as conexões se fazem através do conteúdo, através de texto, através da fala, através da presença conversando com seus seguidores, através dos comentários quando você responde, através dos mensageiros instantâneos, do e-mail, do blog, não tem jeito! É conteúdo!
É assim que você vai ser achado, percebido e é assim que você vai criar um posicionamento na cabeça daquele que te segue. Lembre que você tem que criar um posicionamento na cabeça daquele que te segue. Não é todo mundo não.
Sabendo disso, vamos traçar um plano de marketing simples de conteúdo que você pode produzir e botar em prática amanhã se você quiser.
Primeira coisa que você precisa fazer é definir uma plataforma. Não é atacar para todo lado porque você vai perder muito tempo com isso. Você quer atacar em dois lugares? Legal, dá para atacar em dois. O ideal é que você foque em um. Todos esses grandes do mercado que hoje você vê aparecendo em todas as redes sociais, lembre-se que eles começaram em uma rede social só.
Depois que eles cresceram, que encararam isso aqui como um negócio e não como uma brincadeira, eles, a partir daí, criaram produtos, venderam seu serviço para ganhar dinheiro, trazer esse dinheiro para dentro da empresa, fazer a empresa crescer com essa energia chamada dinheiro e assim contratar colaboradores para cuidar das mídias sociais e aí sim, o cara vai aparecer no Stories, no Instagram, no YouTube porque tem uma pessoa que edita para ele.
Depois vai pegar aquele vídeo e jogar para o IGTV porque tem uma outra pessoa que edita para jogar no IGTV. Então, esses grandes que estão em todos os lugares, não se engane. Se você tentar imitá-los, você está ferrado. Porque você vai ficar louco.
Ou, o que é muito comum, desistir. Você vai desistir. Em 10 dias, você desiste. Então, o que você tem que fazer? Focar em um só lugar.
Focou nesse lugar? Aí vai ficar mais fácil porque o estilo de produção desse conteúdo, é só aquele. Cada vez mais que você produzir, mais prática você vai ganhar com isso. Mais experiência.
Aquele conteúdo que levava uma hora para ficar pronto, vai passar a levar 30 minutos. Depois 20 minutos, 15 minutos.
Veja, eu ligo minha câmera e falo. Eu simplesmente ligo a câmera e começo a falar. Por que? Porque eu já fiz mais de mil vídeos. Então é a prática que vai fazer você melhorar. Não adianta, não ache que você vai começar bom. Não vai. Só que respeite neste primeiro momento quem você é. Respeite.
Se você não quer encarar uma câmera, não tem problema nenhum, não encare. Você pode escrever, você pode focar no blog. Você pode focar no podcast, que é fácil, você pega o microfone, grava, fala, não precisa aparecer. Você pode gravar até de cueca. Você pode gravar de pijama.
Então, você tem outros formatos que te possibilita a SER NOTÁVEL, a mostrar o seu trabalho, mostrar que você existe para o mundo. Não precisa ser só vídeo.
“Ah, Bruno, mas eu quero encarar vídeo”.
Não tem problema nenhum. Se você entende que o seu primeiro vídeo vai ser ok e o segundo vídeo vai ser melhor do que o primeiro e você vai rir… Depois de algum tempo, você vai rir desses primeiros vídeos, então legal.
Se você for com essa pegada, as coisas ficam mais fáceis. Agora, é claro que no vídeo você leva menos tempo para gravar na mente da pessoa de que você é alguém confiável. É muito importante que você mostre isso para as pessoas que te seguem.
“Olha, eu sou confiável, tá? Pode confiar em mim. Eu não mordo”.
Em um vídeo, você está vendo a cara da pessoa. Então é claro que isso é muito forte.
Agora, você já escolheu e vai começar a produzir esse conteúdo. E aí, te mostro um outro ponto cego. Você começa a produzir conteúdo que nem um doido.
“Ah, me disseram que é pra produzir um conteúdo por dia”.
“O outro lá faz três conteúdos por dia”.
Três. Publica três vídeos. E aí, como é que faz? Aí que você tem que segurar a ansiedade, entender que não é para você produzir um vídeo e publicar, produzir mais e publicar. Você tem que fazer um estoque de vídeos. E principalmente, um planejamento. Eu vou te dar uma dica aqui.
Vamos pegar o mês. Você pode produzir um vídeo por semana? Pode. Pode produzir um vídeo ou um podcast ou um post no blog por semana? Pode. Pode ser dois por semana? Legal. Se você tem tempo, bacana. E três? Também. Você pode produzir três. O que eu vou falar aqui é um plano com três conteúdos por semana. Como é que você vai fazer isso?
Olha como vai facilitar muito a sua vida e você nem imagina. Pegue o mês e divida em quatro semanas. Agora eleja um tema por semana.
Por exemplo: “Hoje eu vou falar de marketing de conteúdo”. Eu estou falando sobre marketing de conteúdo aqui. Se você elege um tema para cada semana, você vai perceber que a criação vai ficar muito mais fácil. Por que?
Se você tem três conteúdos, todos eles estão conectados a esse tema. Mas que tipo de conteúdo você vai produzir? Lembre-se do seguinte: As pessoas estão lá no Instagram, por exemplo, rolando o feed delas não é para aprender nada. E principalmente, não é para comprar nada. Elas não querem comprar nada. As pessoas estão lá para se divertirem.
O que nós, que encaramos isso aqui como um negócio, fazemos diante disso é uma gambiarra. Essa é a verdade. Quando nós fazemos um post no Instagram com uma frase ou eu pego o trecho de um vídeo, coloco uma legenda nele e posto lá, isso é gambiarra. Porque as pessoas estão ali passando para se divertirem. Isso é fato!
Então, sabendo disso, tendo a única certeza que as pessoas estão ali para se entreterem, o que você tem que fazer então? Você vai pegar o entretenimento e juntar com a mensagem que você quer passar.
Uma vez que você entretém a pessoa, você segura ela. Segurou? Aí você educa. E você agora pode se perguntar o que é educar.
Imagina, eu falo de um negócio chamado SER NOTÁVEL. Se eu chego para alguém na rua, “Ah, cara, e aí, legal. E o SER NOTÁVEL?”, essa pessoa não sabe o que é SER NOTÁVEL. É fundamental que eu eduque a minha audiência para que ela entenda o que é o SER NOTÁVEL.
Então, em todos os vídeos, quando eu falo de SER NOTÁVEL, em algum momento eu explico alguma coisa do SER NOTÁVEL. Isso é educação. Eu tenho dentro do meu portfólio de vídeos no YouTube, vários vídeos explicando o que é o SER NOTÁVEL. São vídeos de educação. É importante que você tenha isso.
E é importante também que você entenda que você está criando um portfólio de vídeos. Esses vídeos vão ficar trabalhando para você naquele mês, no mês seguinte, daqui a um ano, daqui a cinco anos. Eles vão estar lá, um portfólio de vídeos.
Ele vai agir naquela primeira semana com as pessoas que estão próximas de você, mas esses conteúdos vão continuar trabalhando para você trazendo pessoas que não te conheciam. E quando elas chegarem no seu conteúdo, elas vão encontrar vídeos, textos ou podcasts de entretenimento, de educação e de uma terceira: inspiração.
Não adianta de nada você entreter alguém para trazer ele, educar ele, para ele entender a necessidade, alguma necessidade que ele não sabia que tinha e aí a educação vai fazer isso. Vai mostrar que você tem também uma solução para isso. Você tem que inspirar a pessoa a partir para a ação. Ela tem que receber um chamado.
“Cara, legal, eu preciso emagrecer. Legal, eu sei disso. Preciso emagrecer. Bacana…”
“E aí, Bruno, não vai emagrecer não?”
“É, e-eu?”
“Você já não viu que você tem que se movimentar, isso vai fazer bem pra sua saúde, pra sua vida?”
“Já!”
“E por que que você não saiu ainda da cadeira?”
“Pois é”.
Ou seja, é preciso conteúdos inspiracionais para você convencer a pessoa a partir para a ação. Então, chegamos aqui em 3 blocos importantes: conteúdo de engajamento, conteúdo de educação e conteúdo de inspiração.
Você tendo isso em mente, você vai pegar a semana do tema Marketing de Conteúdo, vai construir, vai produzir um vídeo entretendo. Você vai fazer algo divertido, algo ligado a história, algo curioso sobre Marketing de Conteúdo.
Por exemplo, eu tenho um vídeo chamado “Marketing de Guerrilha”. Esse vídeo é um sucesso. É um vídeo que eu trago curiosidades. O Marketing de Guerrilha, ele é muito curioso. Então eu trago isso para dentro desse universo do Marketing de Conteúdo. Aí é um vídeo de entretenimento. Sobre educação.
Um dos meus vídeos de maior sucesso, “O que é um lead?”, ele tem um tom bem humorado, tem entretenimento, mas ele é educativo porque ele está mostrando o que é um lead. Então eu estou trazendo essa pessoa para esse universo do marketing digital. Então é um vídeo de educação.
E o vídeo de inspiração? Um dos vídeos que eu tenho de maior sucesso é o “A lei da atração funciona?”, aí eu falo da ideia de você pensar positivo, se isso vem mesmo trazer coisas positivas para sua vida. É um inspiracional. E vários outros vídeos que eu tenho, que são inspiracionais. Depois dá uma olhada no meu canal. Vai lá, faça uma investigada nos meus vídeos, você vai ver isso presente o tempo todo. Entretenimento, educação, inspiração.
Então o que você vai fazer? Pegue um tema, faça um vídeo de entretenimento, um podcast de educação e um texto de inspiração. Você pode fazer isso. Ou seja, você tem três conteúdos, um vídeo, um áudio e um texto. Pode ser três vídeos? Pode. Pode ser três podcasts? Pode. Pode ser três textos? Pode. Pode ser três e-mails? Pode também. Você pode fazer sequência de e-mails assim. E pensar isso com um mês de antecedência.
Por exemplo, digamos que você fale sobre o universo infantil. Você sabe que naquele mês de outubro é Dia das Crianças naquela semana X. Pronto. Você já se organiza com antecedência para fazer esses vídeos falando do Dia das Crianças ligando ao seu universo.
Ou então vai ter Black Friday. “Ah, vai ter Black Friday na semana tal”. Então vou falar sobre esses assuntos na semana que antecede o Black Friday. E assim você consegue criar um mapa de criação de conteúdo.
O ideal é que você produza pelo menos um mês antes. Você já pode criar no calendário qual vai ser o vídeo, o conteúdo de entretenimento, educação e inspiração. E o principal: SEJA VOCÊ!
As pessoas que assistem meus vídeos, quando me conhecem pessoalmente, eu acho muita graça porque eu sou do mesmo jeito que sou nos vídeos. Sem tirar nem pôr. Eu sou isso aqui, do jeito que eu falo no vídeo é realmente uma conversa que tenho.
Eu encaro você como se fosse uma pessoa mesmo, que está aqui. Essa câmera que está aqui na minha frente para mim tem dois olhos, sorrindo pra mim. É isso o que eu vejo. É uma abstração. Tem que ter uma abstração. Mas para mim eu estou falando com você. E se você estivesse comigo num jantar, num almoço, um evento, você vai ver que eu falo exatamente igual eu falo nos meus vídeos. Eu sou eu. Isso é autenticidade.
Se você quer passar autenticidade para as pessoas de uma forma que elas entendam que “Pô, eu confio nesse cara. Eu vou comprar desse cara porque eu gosto, eu gostei desse cara. Ele me mostra verdade”. É muito recorrente isso das pessoas falarem “Pô, Bruno, você é um cara que me parece ser de verdade”. Por que?
Porque eu não imposto a voz, eu não fico fazendo aquele sorriso forçado o tempo todo. Às vezes eu quero fazer cara feia. Às vezes faço careta. Às vezes eu falo rápido, às vezes eu grito. Eu não fico nessa coisa muito plástica. Isso já fez sucesso lá nos anos 50, 60. Voz impostada era uma coisa dos anos 80. Qual é a credibilidade que uma voz postada passa? Nenhuma.
Você daria o seu dinheiro para uma pessoa que fala assim? Porque você sempre vai ficar pensando: “Cara, esse cara aí é desse jeito mesmo? Esse cara é de verdade? Pô, esse cara tá querendo me esconder alguma coisa. Ele tá sendo muito plástico”. E o negócio é jogo de confiança. É sério. Nós só entregamos o nosso dinheiro para quem a gente confia.
Então é muito importante que você passe, transpareça isso nos seus vídeos, nos seus áudios ou no seu texto essa verdade. Mostrar que “Olha aqui, cara, eu sou esse cara aqui”. Não ficar inventando moda, ficar inventando firula, a menos que você só queira fazer teatro mesmo, só queira fazer de propósito.
Às vezes você vai falar sobre o ENEM. “Ah, Bruno, eu falo sobre Química para ENEM”. Aí você pode ser doidão mesmo, encarnar o personagem, que a gente veja que aquilo é um personagem que está ensinando Química para mim. Aí é um outro contexto.
Agora se eu estou falando, por exemplo, eu estou falando aqui de SER NOTÁVEL, eu estou falando da sua história de vida, eu estou falando de um negócio que envolve a sua vida profissional, sua vida financeira, sua vida pessoal. Aí eu vou chegar e vou ser um personagem? Não, eu tenho que passar verdade para você. Como é que você vai confiar em mim? Então é muito importante que você mantenha o seu jeito.
“Ah, Bruno, mas eu tenho a língua presa”.
Não tem problema, as pessoas entendem como você fala? Elas te escutam? Sim. Legal, continua, não tem problema nenhum. A menos que a pessoa não conseguisse te escutar. Aí você iria num fonoaudiólogo. Agora se a pessoa está contigo, entende o que você está falando, legal.
“Ah, Bruno, eu tenho sotaque”.
Que lindo ter sotaque. Sotaque mostra que você é daquela região, que você é de verdade. Que você é do Pará, de Recife, de Porto Alegre ou do Rio de Janeiro.
Eu tenho muitos alunos do SER NOTÁVEL. No SER NOTÁVEL, nós trabalhamos o ser, o ser humano. Nosso trabalho é focado no ser humano. E acontece muito de alguém chegar e falar “Bruno, eu tenho um sotaque de gaúcho muito forte. E aí eu tenho medo de o pessoal ficar achando ruim”. Por que?
São suas origens, não tem problema nenhum. É legal essa diversidade do Brasil. Ah, vai ter um que não vai gostar. Se a pessoa não gostar, problema dela. Você acha que não tem gente que não gosta da minha forma de falar? Do meu jeito de ser? Tem sim, tem gente que não gosta. Essas pessoas eu não quero. Eu quero que elas vão embora mesmo.
Mas vai ter uma bela galera que se conecta com você para quando lançar aquele evento legal que você vai fazer lá em São Paulo. A galera vai junto, aí vai ser aquela vibração, lá em cima, no topo. Todo mundo junto, unido. Porque são pessoas que se conectam com você. E essas pessoas que se conectam com você, se conectam com todas as outras.
Porque é aquela história de amigo. Você é amigo dele, então você é meu amigo também. Isso é verdade. Nos meus eventos, é assim que acontece. Todo mundo se torna amigo em poucos segundos. Porque é todo mundo do mesmo jeito, do mesmo estilo. Aqueles que são para baixo, aqueles que são negativos, aqueles que acham que nada vai dar certo, esse pessoal tem que ir embora mesmo. Eu não quero esse pessoal.
Então o jogo aqui é um jogo de audiência alfa. Eu quero audiência alfa. Inclusive, se você quer que eu fale sobre audiência alfa, escreva aí embaixo assim, no comentário, “Bruno, fala sobre audiência alfa”. “Fala sobre audiência alfa, Bruno”. “Audiência alfa, eu quero audiência alfa”. Escreve aí embaixo no comentário que dependendo da quantidade, eu vou falar sobre audiência alfa. Que é isso que eu procuro, é isso que eu quero. Não é qualquer audiência não, não é qualquer seguidor que entra aqui não. Tá pensando o que?
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