Segundo alguns registros, a Economia mundial “nasceu” no ano de 1776, quando Adam Smith publicou a obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”. Desde muito antes desse período, o ser humano sempre criou formas de trocar e vender serviços ou produtos. Nesse cenário, é perceptível que a área é movimentada diariamente, e de diferentes formas: novas maneiras de empreender e consumir são desenvolvidas. E, umas delas com bastante destaque atualmente, é a economia criativa. Saiba um pouco mais sobre ela!
Economia criativa é caracterizada por modelos de negócios que envolvem serviços ou produtos criativos. Ou seja, são negócios que geram renda e trazem benefícios aos seus clientes. Eles também focam, em sua maioria, em ideias do meio artístico e intelectual. Essa entrega aos consumidores é feita de maneira não convencional, mas atribuindo um retorno aos seus apoiadores.
A economia criativa funciona a partir da criatividade e do conhecimento que a pessoa tem, geralmente no meio artístico. Essa é a principal “fonte” para a criação do empreendedor nesta área. Alguns nichos que entram nesse setor da economia, por meio também de inovações, são:
No Brasil, a economia criativa gerou um impacto muito grande após o início da pandemia e as medidas de distanciamento social. Segundo a pesquisa “Impactos da Covid-19 na Economia Criativa”, do Observatório da Economia Criativa da Bahia (OBEC – BA), 65.8% das organizações entrevistadas tiveram de fazer algum tipo de redução de contratos com seus colaboradores.
Apesar disso, foram tomadas medidas, sob aprovação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei 14.017), em junho, para apoiar a manutenção dos profissionais desse meio, incluindo suspensão de contas de custeio, apoio para pagamento de funcionários e desoneração tributária. Isso foi efetivado pela mobilização da classe artística.
Agora que você já sabe o que é economia criativa e onde ela se aplica, veja abaixo alguns exemplos de iniciativas que agregam para se inspirar e, quem sabe, entrar nesse meio.
Provavelmente, a plataforma mais conhecida de crowdfunding é o Catarse. Esse é um sistema de financiamento coletivo para projetos criativos, desde os mais simples até os mais elaborados, como o desenvolvimento de um jogo, publicação de um livro ou clube de membros. Nele, os apoiadores ganham benefícios variados com a quantia que foi doada para o processo do projeto.
A ProjectHub é uma rede social que conecta investidores, empreendedores e marcas para um projeto colaborativo e criativo. A plataforma funciona para criar iniciativas e movimentar negócios factíveis e coletivos e, por isso, entra na área da economia criativa.
A Perestroika é uma plataforma que atende negócios no setor da educação e oferece cursos relacionados à inovação, criatividade, conhecimento e diversos outros temas. Ela é uma rede social pensada em auxiliar o desempenho dos alunos e sua forma de aprendizado.
Essa é uma empresa indiana que possui uma plataforma de gerenciamento dos negócios da economia criativa. Seu propósito é agenciar artistas musicais do cenário independente local, viabilizando projetos de música, festivais e eventos por todo o continente asiático.
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